terça-feira, 16 de agosto de 2011

O direito à educação para jovens e adultos na atualidade

Durante toda a história vemos à criação de leis em favor da educação, uma “educação para todos”, mas durante anos a Eja foi deixada de lado na legislação brasileira e quando era de alguma forma incluída logo surgiam emendas que diminuíram sua amplitude. O fundeb, por exemplo, que disponibiliza recursos para a escolarização básica, não engloba a educação de jovens e adultos, existindo menos investimento para esta categoria educacional. De acordo, com o Art 24 da LDB c)” independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino” o que não ocorre na prática, devido a burocracia que as escolas submetem para efetuar a matrícula deste aluno, o que muitas vezes faz com que o mesmo desista de voltar a escola, esse cidadão que teve poucas ou nenhuma oportunidade de receber a cultura letrada, devido a fazer parte de uma classe menos favorecida, acaba sendo limitado mais uma vez por não ser conhecedor de seus direitos.
É necessário que se ajam políticas públicas que se façam cumprir o que a legislação atual já garante a estes educandos, para que se faça entender o que está nas entrelinhas das leis e garantam uma educação justa e igualitária. Segundo Paulo Freire“ Se não posso, de um lado, estimular os sonhos impossíveis, não devo, de outro, negar a quem sonha o direito de sonhar” (FREIRE, 1988, p.163).

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O MENESTREL - William Shakespeare


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.



 VÍDEO

O Menestrel q é um texto do William Shakespeare interpretado pelo Moacir Reis em Florianópolis-SC/ Brasil.


terça-feira, 31 de maio de 2011

PEDAGOGIA DO OPRIMINO - PAULO FREIRE

  
  Em todo o seu contexto histórico não houve a valorização da cultura trazida pelo educando da Eja, nem tão pouco o seu conhecimento foi ouvido, sendo muitas vezes silenciado. Oriundo de uma classe menos favorecida e limitado em suas oportunidades de acesso à escolarização, encontram na sociedade e no processo educativo a opressão e desvalorização de seus saberes, através de uma educação opressora onde passam a ter uma posição "servil" e de submissão aos conceitos liderados pela classe dominante, hierarquizada e elitizada que ainda domina nossa sociedade.
  A pedagogia do Opressor consiste na imposição de seus conceitos e valores, através do ato de silenciar os educandos, pela prática rígida da dominação e aniquilando o pensamento crítico dos oprimidos. A pedagogia do Oprimido, por sua vez, coloca o educando em posição de poder, como sujeito de seu conhecimento e da sua formação histórica, onde a prática pedagógica parte da sua realidade, e o educando é levado a necessidade da liberdade, pois esta precisa surgir primeiro no oprimido, então o educando passa a transformar a realidade que o cerca de maneira crítica, reflexiva e participativa.
  Na educação bancária, o educando é visto como quem nada sabe, desta forma tem que se calar diante do educador que é o detentor de todo o conhecimento, o educador é visto como sujeito processo educativo enquanto o educando como objeto. Ao educando cabe o armazenamento do conhecimento pronunciado pelo educador, não há saber transformador, o educando é silenciado, passivo e não participa do processo educativo. Não há diálogo, reflexão e nem criatividade, apenas alienação e mecânização.
  O educador precisa acreditar na educação libertadora e emancipatória, pois do contrário não convencerá seus alunos da necessidade de se tornarem sujeitos de sua formação histórica. Outro problema são os paradigmas e preconceitos que precisam ser quebrados, para que o processo ensino/aprendizagem se dê através da troca de saberes entre educador/educando e vice-versa, o educador precisa entender que não há modelos milagrosos a serem seguidos, antes sua prática precisa ser revista, para se tornar uma educação libertadora e emancipatória.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

RESUMO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL - PROFESSORA AMANDA GURGEL


10/05/11
Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública.
Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil.
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
A Professora Amanda Gurgel pediu a palavra diante de Deputados em audiência pública no Rio Grande do Norte para fazer o desabafo de todo o Brasil.
Ele começou o sou discurso com um número: 930… O seu salário.
No site globo.com
RIO - A professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel virou heroína da causa da classe, por melhores salários, nas redes sociais. Um vídeo no qual ela silencia os deputados do RN em audiência pública quando fala sobre a situação crítica da educação já tem mais de 54 mil visualizações no You Tube. Desde o começo da tarde desta quarta-feira (18) o nome "Amanda Gurgel" já está na lista brasileira dos Trending Topics, no Twitter.
Em seu depoimento, Amanda Gurgel acaba fazendo um resumo preciso sobre o quadro da educação no Brasil apresentando seu contracheque de R$ 930 reais. "Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930".
A professora continua seu discurso dizendo que "os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade".

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/18/professora-amanda-gurgel-do-rn-fala-sobre-situacao-critica-da-educacao-vira-heroina-nas-redes-sociais-924489175.asp#ixzz1MoFWIBuh
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sábado, 14 de maio de 2011

10 ATITUDES PARA CRIAR FILHOS MAIS FELIZES


O que de fato funciona quando se trata de educar crianças?
Pesquisadores comparam o que especialistas aconselham; o que parece funcionar?
E o que os pais fazem de fato?
Por Robert Epstein, professor de psicologia e pesquisador da Universidade de Harvard.
Se criar filhos é obviamente uma prática tão antiga quanto a própria humanidade, então porque tanta culpa, discussão e dúvida sobre esse assunto? Por que será que mesmo discordando da forma como que fomos educados, volta e meia nos surpreendemos tratando nossos pequenos praticamente da mesma maneira ou lutando para fazer tudo exatamente ao contrário? Os pais costumam se empenhar para cumprir a função de educadores da melhor maneira que conseguem – pelo menos na maior parte do tempo. E certamente pensam, muitas vezes, que seria mais fácil se seus filhos tivessem vindo ao mundo com um “manual de instruções”.
Para o bem ou para o mal, não há livrinho de receitas, mas da mesma maneira que diariamente, usamos a medicina com cautela para tomar decisões sobre como cuidar de nossa saúde, também podemos usar informações reveladas pelas pesquisas para nos tornar pais melhores. Algumas delas, parecem óbvias, por exemplo, que quanto melhores as relações afetivas na família, mais chances de que as crianças se tornem adultos felizes, saudáveis e bem-sucedidos.
As 10 atitudes que produzem bons resultados na educação foram relacionadas em ordem de importância, são elas:
1. AMOR E CARINHO.
É indispensável apoiar e aceitar dos filhos, entendendo que são pessoas com idéias e gostos próprios, e respeitar essas diferenças, demonstrando afeto e usufruindo dos períodos passados juntos.
2. ADMINISTRAÇÃO DO ESTRESSE
Praticar técnicas de relaxamento e esportes e investir na própria psicoterapia favorece a capacidade de entender melhor o que sentimos e as chances de cuidar bem das crianças.
3. HABILIDADE DO RELACIONAMENTO
Aqueles que mantêm uma relação saudável com o cônjugue ou com outras pessoas importantes em sua vida demonstram a importância de manter relações afetivas verdadeiras.
4. INCENTIVO À AUTONOMIA E À INDEPENDÊNCIA
Apesar de ser difícil para alguns pais encontrar a medida, é fundamental tratar nossos filhos com respeito e estimulá-los a se tornar pessoas confiantes e com iniciativa.
5. ACOMPANHAR A APRENDIZAGEM.
Ao valorizarem a curiosidade dos filhos e sua disposição para aprender, os pais lhe prestam enorme benefício.
6. PREPARAÇÃO PARA A VIDA
É um ato de amor conversar com os pequenos sobre temas delicados como medos, sexo e morte em linguagem acessível, bem como prepará-los para assumir responsabilidades.
7 ATENÇÃO AO COMPORTAMENTO.
Reforçar positivamente as boas atitudes e recorrer ao castigo somente quando outros métodos, como conversas, já falharam mais de uma vez.
8. SAÚDE
Bons pais propiciam um estilo de vida saudável e estimulam bons hábitos como exercícios regulares, higiene e alimentação adequada para seus filhos.
9. ESPIRITUALIDADE
Apoiar o desenvolvimento da religiosidade e a preservação da natureza, o respeito ao outro e às diferenças, evitando a disseminação de preconceitos e intolerância.
10. SEGURANÇA.
É fundamental o empenho constante para proteger os filhos das situações de risco e manter-se vigilante quanto as suas atividades e amizades.

http://psicologiaeeducacao.wordpress.com/page/2/
Revista Mente e Cérebro, edição 215, 2010.

A importância da Psicologia na Educação.


         A Psicologia é o estudo do comportamento e da subjetividade humana, preocupa-se com as manifestações de nosso inconsciente, ou seja, o estudo do homem em todas as suas expressões sejam nosso comportamento que são visíveis a todos ou a subjetividade de nossos sentimentos. Como educadores aprenderemos a lidar com gente, com suas particularidades, por isso precisamos aprender com a psicologia, pois nos mostrará o que as teorias e nossa didática não mostrarão, a importância de ver o aluno como um ser único e também de como a educação influência na formação da subjetividade deste aluno, visto que são seres humanos em desenvolvimento e que a interação com o outro, e sua vivencia social formará a sua subjetividade, pois a sua subjetividade é a relação do sujeito com o seu meio. A subjetividade do ser humano é o que nos torna únicos.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Desenvolvimento infantil: indispensável ao conhecimento do educador de Educação Infantil.

Ø  O desenvolvimento mental é influenciado por quatro fatores inter-relacionados: maturação, experiências, interação social equilibração;
Ø  O desenvolvimento mental das crianças impõe limitações definidas sobre o que aprender e sobre como(as condições sob os quais) aprendem;
Ø  O conhecimento não pode ser dado às crianças. Ele tem que ser descoberto e reconstruído através de atividades dos alunos;
Ø  As crianças aprendem melhor partindo das experiências concretas.
Ø  Por natureza, as crianças estão continuamente ativas. Elas têm que descobrir e dar sentido ao seu mundo. Quando estão fazendo isto, elas refazem as estruturas mentais que permitem tratar de informações cada vez mais complexas.

De acordo com estes aspectos do desenvolvimento infantil apresentados veremos o quanto são indispensáveis ao conhecimento do educador de EI.
Quando se fala de crianças, precisamos entender de fato as fases em que elas passam em seu desenvolvimento, para analizá-las não apenas como sujeitos inocentes e desprovidos de conhecimentos, nem tão pouco como um adulto em miniatura, onde, apenas projetamos algo para o seu futuro, sem observarmos a importância do hoje no seu desenvolvimento. Vemos que o desenvolvimento mental da criança passa pela maturação, experiências, interação social e equilibração, assim, a criança se apropria do novo conhecimento, experimenta para verificação do novo, interagi compartilhando o que aprendeu e equilibra todo o processo de aprendizagem. Devemos estabelecer condições para que suas limitações sejam vencidas estimular a descoberta do conhecimento e é essencial estimular na criança a cooperação e solidariedade com os colegas, onde ocorre uma troca de conhecimento. O educador apenas mostra o caminho a ser seguido mais é a criança que trilha por este caminho. Segundo Vygotsky o conhecimento sempre vai do coletivo para o individual, então a atividade social contribui para o desenvolvimento da atividade lúdica da criança, dando assim sentido ao seu mundo, motivando-as e despertando a sua curiosidade pelo conhecimento

domingo, 8 de maio de 2011



PARABÉNS A TODAS AS MÃES!!!

Sejam das de geração ou criação.

Porque mãe é aquela que segura a mão e acolhe.

Não importa se a vida foi gerada no ventre.

Importa que a vida foi guiada por sua mão.

Assim, como não importa se a presença não pode ser física.

Porque o amor verdadeiro rompe as fronteiras da vida...

SÔNIA CARVALHO

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Escola Pública - matrícula obrigatória para filhos de políticos brasileiros.

PROJETO LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007 Determina a obrigatoriedade dos políticos matricularem seus filhos em escolas públicas. 

Escola Pública -IDÉIA SENSACIONAL!!!

Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque.
Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis.
Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.

SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
http://www.senado.gov.br/sf/atividade...
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007 Determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.


http://www.causes.com/causes/324694-escola-p-blica-matr-cula-obrigat-ria-para-filhos-de-pol-ticos-brasileiros/about

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O PROFESSOR PEDAGOGO

   O espaço que à ser ocupado pelo professor/pedagogo deve englobar o que estuda sobre, para e com crianças pois todos estes colaboram para o aperfeiçoamento do profissional de educação para que se estabeleça um processo educativo significativo.          Segundo Paulo Freire (A Escola), “A escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima”. É neste ambiente “A Escola de Educação Infantil” que o professor/pedagogo pode atuar, mais para se lidar com gente antes ele estuda sobre, para entender as práticas e teorias de como se dá o processo de aprendizagem, a formação da subjetividade, conhecendo assim autores e estudiosos que contribuíram em muito para a concepção que temos hoje de educação, como é o caso de Paulo Freire. Assim o professor/pedagogo estuda, desenvolve e aplica métodos com o objetivo de aprimorar e assegurar um processo de ensino e aprendizagem eficiente.
Estuda para, pois o professor/pedagogo precisa ver seus alunos com pessoas únicas e diferentes umas das outras, respeitando-lhes a subjetividade, seus valores, crenças, cultura e realidade, desta forma, adequando sua prática educativa ao grupo que se ensina, pois estará lidando com “gente de todos os tipos”, compreendendo e respeitando-os com suas diferenças. Segundo Feiges (2007) “Pedagogo é o profissional da educação que se converte em formador de homens, em diferentes espaços de educação e diferentes práticas educativas, de forma crítica e transformadora”.
Estuda com, pois precisa atuar com a criança para que o ensino aprendizagem se processe de maneira significativa, sempre repensando sua prática e refazendo o seu planejamento para que seja feita uma intervenção pedagógica com resultados produtivos e éticos. Para construir um ambiente educacional com uma educação eficiente é necessário que o educador tenha dedicação, inovação e criatividade.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ambiente Alfabetizador



Para construir um ambiente alfabetizador é necessário que o educador tenha dedicação, inovação e criatividade. Segundo Freire “Escola é o lugar onde se faz amigos Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos...”(A Escola). No ambiente alfabetizador o principal desfio é criar um ambiente que valorize as diferenças socioculturais, onde a criança aprende brincando, promovendo a integração de diversos materiais escritos já utilizados por elas na sociedade. Um ambiente que eduque para a cidadania, dando palavra a aquele que não tem voz e que valorize os saberes das crianças pobres oriundas de classes populares, pois  a alfabetização, neste caso, vem acompanhada de desvalorização de seus saberes. Desta maneira este ambiente colocaria o aluno exposto a situações reais de leitura e escrita, utilizando as diversidades socioculturais, e respeitando a leitura de mundo que ela já faz antes mesmo de ter contato com a leitura da palavra, assim promovendo a aprendizagem dos alunos através do contato com diversas formas de leitura e escrita, mantendo neste ambiente um clima de descobertas e pesquisas, onde, o aluno aprende pela experimentação, reflexão e apropriação da linguagem escrita, e passa a perceber que o que ele fala pode ser escrito. O seu mundo então passa a ser expresso em palavras. 
Paulo Freire crítica à concepção de alfabetização mecânica, que mostra o indivíduo se apropriando apenas da letra sem ter conhecimento do objeto.
 Ao contrario Freire mostrava que o educador precisa fazer com que o aluno se aproprie do objeto a ser estudado antes mesmo de aprender a escrever sobre ele. Assim se um professor tentar ensinar sobre as partes de uma árvore como fruto, antes é preciso que a criança tenha contato com uma árvore, quer seja diretamente ou até mesmo indiretamente como através de recortes de jornais, fotos imagens de livros. Até mesmo trazer para os alunos, desenvolver em grupo, um grande piquenique, onde a criança passaria a ter contato com a fruta para degustar, saber como são suas semente e que dali sairia uma nova árvore. Então a aula passaria de mecânica para real e interdisciplinar, pois ali poderia ser trabalhado varias disciplinas ao mesmo tempo e a assim esta criança tomaria o conhecimento do objeto em que se fala.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Basta ser criança para se ter infância?


Nos dias atuais vemos crianças que embora protegidas e valorizadas, com acesso a saúde e higiene têm passado pelo excesso de atividades em seu cotidiano, vivem em uma sociedade capitalista, que segundo Celso Antunes que faz com que “a criança se vista com blusas de marca, tênis de grife, padrões estéticos...” , fazendo com que a criança se vista como adulto e utilize-se dos códigos do mundo do adulto, assim a criança passa a infância tentando imitar a vida adulta, vendo programas de TV, que apresentam isso em  subconsciente. A criança tem a sua agenda cheia de atividades que a preparam para uma vida adulta bem sucedida, crianças que não brincam, nem se divertem e já pensam em sua vida adulta antes do tempo.
Assim a criança deixa de viver a sua infância e passa a ter problemas como o estresse. Segundo Gilda Rezende, psicopedagoga “o estresse causa problemas no presente e no futuro” , os pais estimulam, mas especialistas alertam que grande causa de estresse nas crianças se dá pelo excesso de atividades diárias. Então a infância nos dias de hoje passa a ter a visão de preparo para a vida adulta e vemos que ser criança não significa ter infância.

 ASSISTA AOS VÍDEOS:

A INVENÇÃO DA INFÂNCIA

terça-feira, 19 de abril de 2011

A interdição do ato de ler




O desafio do processo de alfabetização.

Hoje o maior desafio do governo e estabelecimentos de ensino com o foco na alfabetização é levar o aluno ao aprendizado da leitura. Convivemos todos os dias com o fracasso escolar, e muitos fatores contribuem para esse fracasso. Um dos fatores mais discutidos é a má formação dos leitores, como conseqüência de uma interdição da leitura.
Devido a uma má escolarização e de um processo socioeconômico excludente, o fracasso escolar tem alcançado principalmente as crianças pobres, negras e trabalhadoras. Quanto ao Processo de alfabetização, devemos deixar de lado o mito de uma alfabetização salvífica e redentora, pois segundo a afirmativa de Paulo Freire “a alfabetização é um processo contínuo e dura a vida toda”. Sabemos então, que a má distribuição de renda e das riquezas deste país determina o acesso e também a permanência destes estudantes na escola.
A interdição da leitura, por exemplo, tem sido um fator determinante, onde, nossas crianças têm pouco acesso aos livros, quer seja pela ausência de bibliotecas públicas, elitização do livro, seja pelo preço que muitas vezes é inviável. Embora o índice de analfabetismo tenha caído, continuamos com analfabetos funcionais que lêem mais não conseguem se apropriar dos benefícios de sua própria língua.
Há também uma educação massiva, mas segundo ABREU E BRITO, 1995 P.12 “a alfabetização, ainda que massiva, não implica uma democratização da leitura e do acesso ao conhecimento. Ao contrário, para a grande massa, o mundo da escrita (e, portanto, do conhecimento formal e da experiência literária) continua interditado. Se em um momento anterior da história esta interdição se dava através de privilégios estatutários, agora se dá pela impossibilidade mesmo de entender — e não codificar — os textos”.
Dentro deste contexto, chegamos à conclusão que a interdição do ato de ler é um dos fatores determinantes no fracasso escolar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O olhar do Professor de Educação infantil





Minhas crianças precisam todos os dias de...

Ø  Valorização da sua identidade
Ø  Autonomia e individualidade
Ø  Rotinas significativas para elas
Ø  Interação Social e coletividade
Ø  Desenvolvimento da criatividade

Eu como professora delas preciso...

Ø  Desenvolver atividades que valorizem sua identidade e individualidade
Ø  Criar rotinas que sejam significativas para meus alunos e com continuidade.
Ø  Desenvolver através de jogos cooperativos a necessidade da mútua-ajuda e coletividade e a parceria com o outro.
Ø  Através de Histórias e criações desenvolver o lúdico, a fantasia  e a autonomia.
Ø  Flexibilidade e olhar crítico para uma avaliação continua da minha prática educativa.

Todos os dias ao entrar na sala de aula preciso olhar nos olhos de meus alunos e entendê-los como pessoas únicas e diferentes umas das outras, desta forma minha prática precisa levar o meu aluno a se valorizar como indivíduo podendo utilizar atividades com seus nomes, suas fotos e suas origens por exemplo para que ele se sinta acolhido e valorizado em sua individualidade. Desta forma, organizar o espaço de maneira a facilitar o encontro dos olhares professor aluno, da interação e do diálogo, para que o aluno aprenda a conhecer o outro e respeitá-lo.
Estabelecer rotinas, organizadas e estruturadas de maneira que seja significativa para o aluno, pois como educador sei que sou eu quem dirijo o processo do fazer educativo e devo assumir a instrumentação do processo de descoberta. As rotinas quando significativas contribuem para o desenvolvimento desta descoberta, quando se encaixa uma nas outras, ao contar histórias, por exemplo, diariamente estimularei a imaginação, a fantasia e em continuidade à rotina seguirá com uma atividade de criação, onde através do lúdico eles passam para seus desenhos e criações suas leituras de mundo demonstrando seus pensamentos através destas criações. Segundo Vygotsky o conhecimento sempre vai do coletivo para o individual, então a atividade social contribui para o desenvolvimento da atividade lúdica da criança, dando assim sentido ao seu mundo, motivando-as e despertando a sua curiosidade pelo conhecimento.
Desenvolver através de jogos cooperativos a necessidade de mútua ajuda e coletividade com a pareceria com o outro. Devemos estabelecer condições para que suas limitações sejam vencidas estimular a descoberta do conhecimento e é essencial estimular na criança a cooperação e solidariedade com os colegas, onde ocorre uma troca de conhecimento. O educador apenas mostra o caminho a ser seguido mais é a criança que trilha por este caminho.
Nestas atividades o importante será ouvi-los sobre suas criações e quando estabelecer rotinas ter o cuidado de que estas não se tornem rotineiras, trazendo sempre atividades que os valorizem quanto pessoas e respeitando sua realidade e conhecimento de mundo que eles trazem com eles.
O olhar que preciso manter acima de tudo é um olhar crítico e reflexivo sobre à prática pedagógica, e sendo flexível poderei rever e transformar aquilo que for necessário para que o ensino e aprendizagem seja eficiente. Certa de que amanhã olharei nos olhos de meus alunos mais uma vez e verei o quanto eles cresceram e eu também. Como diria Paulo Freire (1996), “...toda a prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina...”

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