segunda-feira, 25 de abril de 2011

O PROFESSOR PEDAGOGO

   O espaço que à ser ocupado pelo professor/pedagogo deve englobar o que estuda sobre, para e com crianças pois todos estes colaboram para o aperfeiçoamento do profissional de educação para que se estabeleça um processo educativo significativo.          Segundo Paulo Freire (A Escola), “A escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima”. É neste ambiente “A Escola de Educação Infantil” que o professor/pedagogo pode atuar, mais para se lidar com gente antes ele estuda sobre, para entender as práticas e teorias de como se dá o processo de aprendizagem, a formação da subjetividade, conhecendo assim autores e estudiosos que contribuíram em muito para a concepção que temos hoje de educação, como é o caso de Paulo Freire. Assim o professor/pedagogo estuda, desenvolve e aplica métodos com o objetivo de aprimorar e assegurar um processo de ensino e aprendizagem eficiente.
Estuda para, pois o professor/pedagogo precisa ver seus alunos com pessoas únicas e diferentes umas das outras, respeitando-lhes a subjetividade, seus valores, crenças, cultura e realidade, desta forma, adequando sua prática educativa ao grupo que se ensina, pois estará lidando com “gente de todos os tipos”, compreendendo e respeitando-os com suas diferenças. Segundo Feiges (2007) “Pedagogo é o profissional da educação que se converte em formador de homens, em diferentes espaços de educação e diferentes práticas educativas, de forma crítica e transformadora”.
Estuda com, pois precisa atuar com a criança para que o ensino aprendizagem se processe de maneira significativa, sempre repensando sua prática e refazendo o seu planejamento para que seja feita uma intervenção pedagógica com resultados produtivos e éticos. Para construir um ambiente educacional com uma educação eficiente é necessário que o educador tenha dedicação, inovação e criatividade.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ambiente Alfabetizador



Para construir um ambiente alfabetizador é necessário que o educador tenha dedicação, inovação e criatividade. Segundo Freire “Escola é o lugar onde se faz amigos Não se trata só de prédios, salas, quadros, Programas, horários, conceitos...”(A Escola). No ambiente alfabetizador o principal desfio é criar um ambiente que valorize as diferenças socioculturais, onde a criança aprende brincando, promovendo a integração de diversos materiais escritos já utilizados por elas na sociedade. Um ambiente que eduque para a cidadania, dando palavra a aquele que não tem voz e que valorize os saberes das crianças pobres oriundas de classes populares, pois  a alfabetização, neste caso, vem acompanhada de desvalorização de seus saberes. Desta maneira este ambiente colocaria o aluno exposto a situações reais de leitura e escrita, utilizando as diversidades socioculturais, e respeitando a leitura de mundo que ela já faz antes mesmo de ter contato com a leitura da palavra, assim promovendo a aprendizagem dos alunos através do contato com diversas formas de leitura e escrita, mantendo neste ambiente um clima de descobertas e pesquisas, onde, o aluno aprende pela experimentação, reflexão e apropriação da linguagem escrita, e passa a perceber que o que ele fala pode ser escrito. O seu mundo então passa a ser expresso em palavras. 
Paulo Freire crítica à concepção de alfabetização mecânica, que mostra o indivíduo se apropriando apenas da letra sem ter conhecimento do objeto.
 Ao contrario Freire mostrava que o educador precisa fazer com que o aluno se aproprie do objeto a ser estudado antes mesmo de aprender a escrever sobre ele. Assim se um professor tentar ensinar sobre as partes de uma árvore como fruto, antes é preciso que a criança tenha contato com uma árvore, quer seja diretamente ou até mesmo indiretamente como através de recortes de jornais, fotos imagens de livros. Até mesmo trazer para os alunos, desenvolver em grupo, um grande piquenique, onde a criança passaria a ter contato com a fruta para degustar, saber como são suas semente e que dali sairia uma nova árvore. Então a aula passaria de mecânica para real e interdisciplinar, pois ali poderia ser trabalhado varias disciplinas ao mesmo tempo e a assim esta criança tomaria o conhecimento do objeto em que se fala.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Basta ser criança para se ter infância?


Nos dias atuais vemos crianças que embora protegidas e valorizadas, com acesso a saúde e higiene têm passado pelo excesso de atividades em seu cotidiano, vivem em uma sociedade capitalista, que segundo Celso Antunes que faz com que “a criança se vista com blusas de marca, tênis de grife, padrões estéticos...” , fazendo com que a criança se vista como adulto e utilize-se dos códigos do mundo do adulto, assim a criança passa a infância tentando imitar a vida adulta, vendo programas de TV, que apresentam isso em  subconsciente. A criança tem a sua agenda cheia de atividades que a preparam para uma vida adulta bem sucedida, crianças que não brincam, nem se divertem e já pensam em sua vida adulta antes do tempo.
Assim a criança deixa de viver a sua infância e passa a ter problemas como o estresse. Segundo Gilda Rezende, psicopedagoga “o estresse causa problemas no presente e no futuro” , os pais estimulam, mas especialistas alertam que grande causa de estresse nas crianças se dá pelo excesso de atividades diárias. Então a infância nos dias de hoje passa a ter a visão de preparo para a vida adulta e vemos que ser criança não significa ter infância.

 ASSISTA AOS VÍDEOS:

A INVENÇÃO DA INFÂNCIA

terça-feira, 19 de abril de 2011

A interdição do ato de ler




O desafio do processo de alfabetização.

Hoje o maior desafio do governo e estabelecimentos de ensino com o foco na alfabetização é levar o aluno ao aprendizado da leitura. Convivemos todos os dias com o fracasso escolar, e muitos fatores contribuem para esse fracasso. Um dos fatores mais discutidos é a má formação dos leitores, como conseqüência de uma interdição da leitura.
Devido a uma má escolarização e de um processo socioeconômico excludente, o fracasso escolar tem alcançado principalmente as crianças pobres, negras e trabalhadoras. Quanto ao Processo de alfabetização, devemos deixar de lado o mito de uma alfabetização salvífica e redentora, pois segundo a afirmativa de Paulo Freire “a alfabetização é um processo contínuo e dura a vida toda”. Sabemos então, que a má distribuição de renda e das riquezas deste país determina o acesso e também a permanência destes estudantes na escola.
A interdição da leitura, por exemplo, tem sido um fator determinante, onde, nossas crianças têm pouco acesso aos livros, quer seja pela ausência de bibliotecas públicas, elitização do livro, seja pelo preço que muitas vezes é inviável. Embora o índice de analfabetismo tenha caído, continuamos com analfabetos funcionais que lêem mais não conseguem se apropriar dos benefícios de sua própria língua.
Há também uma educação massiva, mas segundo ABREU E BRITO, 1995 P.12 “a alfabetização, ainda que massiva, não implica uma democratização da leitura e do acesso ao conhecimento. Ao contrário, para a grande massa, o mundo da escrita (e, portanto, do conhecimento formal e da experiência literária) continua interditado. Se em um momento anterior da história esta interdição se dava através de privilégios estatutários, agora se dá pela impossibilidade mesmo de entender — e não codificar — os textos”.
Dentro deste contexto, chegamos à conclusão que a interdição do ato de ler é um dos fatores determinantes no fracasso escolar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O olhar do Professor de Educação infantil





Minhas crianças precisam todos os dias de...

Ø  Valorização da sua identidade
Ø  Autonomia e individualidade
Ø  Rotinas significativas para elas
Ø  Interação Social e coletividade
Ø  Desenvolvimento da criatividade

Eu como professora delas preciso...

Ø  Desenvolver atividades que valorizem sua identidade e individualidade
Ø  Criar rotinas que sejam significativas para meus alunos e com continuidade.
Ø  Desenvolver através de jogos cooperativos a necessidade da mútua-ajuda e coletividade e a parceria com o outro.
Ø  Através de Histórias e criações desenvolver o lúdico, a fantasia  e a autonomia.
Ø  Flexibilidade e olhar crítico para uma avaliação continua da minha prática educativa.

Todos os dias ao entrar na sala de aula preciso olhar nos olhos de meus alunos e entendê-los como pessoas únicas e diferentes umas das outras, desta forma minha prática precisa levar o meu aluno a se valorizar como indivíduo podendo utilizar atividades com seus nomes, suas fotos e suas origens por exemplo para que ele se sinta acolhido e valorizado em sua individualidade. Desta forma, organizar o espaço de maneira a facilitar o encontro dos olhares professor aluno, da interação e do diálogo, para que o aluno aprenda a conhecer o outro e respeitá-lo.
Estabelecer rotinas, organizadas e estruturadas de maneira que seja significativa para o aluno, pois como educador sei que sou eu quem dirijo o processo do fazer educativo e devo assumir a instrumentação do processo de descoberta. As rotinas quando significativas contribuem para o desenvolvimento desta descoberta, quando se encaixa uma nas outras, ao contar histórias, por exemplo, diariamente estimularei a imaginação, a fantasia e em continuidade à rotina seguirá com uma atividade de criação, onde através do lúdico eles passam para seus desenhos e criações suas leituras de mundo demonstrando seus pensamentos através destas criações. Segundo Vygotsky o conhecimento sempre vai do coletivo para o individual, então a atividade social contribui para o desenvolvimento da atividade lúdica da criança, dando assim sentido ao seu mundo, motivando-as e despertando a sua curiosidade pelo conhecimento.
Desenvolver através de jogos cooperativos a necessidade de mútua ajuda e coletividade com a pareceria com o outro. Devemos estabelecer condições para que suas limitações sejam vencidas estimular a descoberta do conhecimento e é essencial estimular na criança a cooperação e solidariedade com os colegas, onde ocorre uma troca de conhecimento. O educador apenas mostra o caminho a ser seguido mais é a criança que trilha por este caminho.
Nestas atividades o importante será ouvi-los sobre suas criações e quando estabelecer rotinas ter o cuidado de que estas não se tornem rotineiras, trazendo sempre atividades que os valorizem quanto pessoas e respeitando sua realidade e conhecimento de mundo que eles trazem com eles.
O olhar que preciso manter acima de tudo é um olhar crítico e reflexivo sobre à prática pedagógica, e sendo flexível poderei rever e transformar aquilo que for necessário para que o ensino e aprendizagem seja eficiente. Certa de que amanhã olharei nos olhos de meus alunos mais uma vez e verei o quanto eles cresceram e eu também. Como diria Paulo Freire (1996), “...toda a prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina...”

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